quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

ARTIGO: BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DA CAPOEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL




BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DA CAPOEIRA
 NA EDUCAÇÃO INFANTIL


Jefferson dos Santos Pereira[1]
Mauricio Pires de Araujo[2]

RESUMO

O presente artigo pretende através de revisão de textos, coleta de informações e levantamento bibliográfico, tendo como base de dados artigos e documentário áudio visual, mostrar que a capoeira pode ser uma aliada de grande importância para Educação Infantil no que diz respeito a sua prática, incluindo também seus aspectos culturais, os quais são muito ricos no campo educacional. Por ser uma manifestação diversificada com ramificações esportivo-culturais, é imprescindível sua estruturação a fim de incluir sua prática às metodologias que aumentam os aspectos cognitivos, afetivo, social e motor dos alunos na Educação Infantil, reforçando ainda a busca pela afirmação da própria identidade, assim como sua ação na promoção do movimento humano. O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil destaca a importância do movimento sendo essencial ao desenvolvimento da cultura humana.

Palavras-Chave: Movimento, Capoeira, Criança, Brincadeiras.


ABSTRACT
This article aims at reviewing texts, gathering information and literature, based on articles and documentary audio visual data, show that capoeira can be an ally of great importance to early childhood education with regard to their practice, also including its cultural aspects, which are very rich in the educational field. For being a diverse demonstration with sporting and cultural ramifications, it is imperative its structure to include its practice the methodologies that increase the cognitive, affective, social and students of the engine in kindergarten, even reinforcing the search for one's identity statement, as well as its action in promoting human movement. The National Curriculum Framework for Early Childhood Education highlights the importance of movement is essential to the development of human culture.

Keywords: Movement. Capoeira. Child. Play.



INTRODUÇÃO

Hoje em dia é visível a expansão da capoeira pelo mundo como descreve o documentário (Mestre Bimba a Capoeira Iluminada 2007). Atualmente a Capoeira é praticada em mais de 150 países dos 5 continentes, por homens e mulheres de todas as idades, credos e descendências; em aulas ministradas por milhares de mestres brasileiros, de todas as classes sociais. No Brasil, são mais de 5 milhões de praticantes. (GOULART, 2007)
Vale destacar que a Roda de Capoeira recebeu da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Após votação durante a 9ª sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial, a Roda de Capoeira ganhou oficialmente o título. Assim como também, a Capoeira é registrada como Patrimônio Imaterial pelo IPHAN- Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional como a 14ª expressão artística do país. A entrada da capoeira nos variados meios sociais contemporâneo é um fato, seus benefícios devem ser analisados e aproveitados em uma ação eficaz na Educação Infantil devido suas diversas possibilidades no brincar e na forma lúdica que é imprescindível nesta fase das crianças. [3]
A lei 10.639/2003 estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e africana nos estabelecimentos de ensinos públicos e particulares.[4]
Observando esta lei é impossível deixar a capoeira bem à margem, pois ela é uma herança da mistura de culturas africanas, porém sua criação foi no Brasil.
Segundo (SOARES, 1994). “A capoeira é afro-brasileira, não veio da África, ela nasceu no Brasil, ela é nascida no Brasil de filhos de pais africanos. Esses africanos trouxeram para cá o legado da África e depois a transformaram”.
No no que diz respeito à disciplina Educação Física, os PCN´s afirmam que a concepção de cultura corporal amplia a contribuição da Educação Física escolar para o pleno exercício da cidadania, na medida que dá direito para todos ao acesso de conteúdos e capacidades que se propõem a desenvolver como produtos socioculturais”. [5]
A Capoeira engloba educação, arte, cultura e esporte, tem um legado da cultura afro-brasileira, é amparada por algumas leis e títulos que estão acima citadas, a fim de se organizar para o trabalho nas instituições de ensino sejam elas privadas ou públicas em vários níveis do saber, mas neste trabalho apresento os benefícios da capoeira como uma prática na Educação Infantil.

UM BREVE HISTÓRICO DA CAPOEIRA
Existem inúmeras teorias sobre as origens da capoeira, mas a que mais se encontra como senso comum entre os pesquisadores é a citada por (TORRES e SANTOS, 2011). “Em 1770, surgem as primeiras referências à capoeira como manifestação de luta dos escravos brasileiros. A proibição, perseguição e os castigos pela sua prática foram duramente intensificados a partir de 1821 até 1890 onde foi oficializada a proibição da capoeira, incluindo-a no rol de crimes definidos no código penal da época. Em 1937 Manoel do Reis Machado (Saudoso Mestre Bimba) criou o “ Centro Cultural de Física e luta Regional”, com autorização do governo da Bahia. No mesmo ano segundo (SILVA, 1993) Mestre Bimba com seu curso de capoeira consegue um registro da secretaria de educação de estado da Bahia como curso de Educação Física, sistematizando o ensino da capoeira e introduzindo a luta em recinto fechado e com organização de escola. A liberação da prática da capoeira foi em 1940 quando o código penal daquela época foi reformulado pelo então presidente da Republica Getúlio Vargas (Mestre Bimba a Capoeira Iluminada, 2007).
De acordo com (SILVA, 1993) A origem da capoeira é um pouco controversa, mas tendem para suposição de ser uma mistura de culturas originadas aqui no Brasil. No livro do padre José de Anchieta, A Arte da Gramática da Língua Mais Usada na Costa do Brasil, editado em 1595, há uma citação de que os “índios tupi-guaranis divertiam-se jogando capoeira”. Guilherme de Almeida, no livro “Música no Brasil”, afirma serem indígenas as raízes da capoeira. Martim Afonso de Souza, navegador português, teria observado tribos jogando capoeira. A palavra capoeira (caá + puéra) é um vocábulo tupi-guarani que significa “mato ralo ou mato que foi cortado, extinto”.
Na década de 60, a capoeira, com um olhar mais voltado para o desporto, foi introduzida no currículo de ensino da Polícia Militar do Estado da Guanabara. Em 1972 a capoeira foi confirmada pelo então Ministério da Educação e Cultura como modalidade desportiva. Em 14 de julho de 1974 foi fundada a primeira Federação Estadual de Capoeira no estado de São Paulo. e já no ano seguinte em 1975 foi realizado o primeiro campeonato brasileiro de luta individual na cidade de São Paulo, tendo a capoeira como esporte.
Na primeira década deste milênio a capoeira obteve uma grande conquista, no dia 15 de julho de 2008, foi decretada a 14ª expressão artística do país registrada como Patrimônio Imaterial pelo IPHAN, que da outras providências, para que sejam feitas políticas públicas voltadas para subsistência da modalidade e a valorização dos detentores deste conhecimento como Mestres de Capoeira e o registro de seu ofício no Livro dos Saberes (BRASIL, Ministério da Cultura).
Aqui em Macapá, capital do Amapá no ano de 2009, a capoeira também conquistou uma importante vitória para o avanço de políticas públicas, foi declarado o dia 4 de outubro, o Dia Municipal da Capoeira, projeto este elaborado por Jefferson dos Santos Pereira, na capoeira conhecido como “Passarinho” que representa o Centro Cultural de Capoeira Raízes do Brasil no estado e é afiliado a UNICAP (União dos Capoeiristas do Amapá).
E recentemente a Roda de Capoeira recebeu da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL
A educação infantil é considerada o primeiro passo da educação básica tendo como meta o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade. Tanto as creches para as crianças de zero a três anos como as pré-escolas, para as de quatro a seis anos, são consideradas como instituições de educação infantil. A diferença entre ambas é feita apenas pelo critério de faixa etária.
O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil especifica uma categoria do trabalho por eixos temáticos que são: Movimento, Artes visuais, Música, Linguagem oral e escrita, Natureza e sociedade, Matemática. Destacando que “estes eixos foram propostos por se estabelecerem em uma quantia expressiva da produção cultural humana que expande e enriquece as condições de inserção das crianças na sociedade”. [6]

CAPOEIRA E A EDUCAÇÃO INFANTIL
Segundo (FREITAS, 2007), trabalhar Capoeira com crianças é antes de tudo não se esquecer do lúdico, através das brincadeiras elas desenvolvem suas capacidades, sua imaginação e constroem sua própria identidade.
A prática da capoeira por meio dos seus movimentos básicos, simples e naturais, desenvolve a autonomia da criança, além de proporcionar e desenvolver a lateralidade, coordenação motora, noção espacial, criatividade, conhecimento corporal e convivência grupal.
(FREITAS, 2007), destaca também que “A Capoeira é história, filosofia de vida, sentimento de brasilidade, música, dança, jogo, ritmo, amor, poesia, educação e é a arte de brincar com nosso corpo no tempo e espaço, não só do ponto de vista da psicomotricidade, mas da contextualização da sua própria identidade histórica”.
Por isso, através da prática da capoeira, a criança poderá despertar o interesse pela investigação do seu próprio corpo, fazendo assim uma ação de busca e comunicação com outras crianças.
Percebe-se assim que diante das afirmações, os valores ligados à prática da Capoeira para que se consiga a realização dos movimentos, devem trabalhar juntas e que todo este conjunto não deve ser separado, devido o seu valor histórico e cultural. Destacando assim, a importância do movimento na Educação Infantil sendo eficaz para o desenvolvimento da cultura humana.
De acordo com (CAPOEIRA, 2010), o berimbau cria uma corrente de energia e vibração que, junto com o pandeiro, o atabaque, os cantos, e as palmas animam e influenciam os participantes a realizarem os movimentos em forma de expressões corporais característicos da capoeira.
Não há dúvidas que a musicalidade nas aulas de capoeira é uma importante ferramenta que deve ser utilizada para transmitir valores culturais, assim como ampliar o ritmo e desenvolver na criança o gosto pela música. Pois nas músicas de capoeira contam-se fatos, e passagens históricas que estão ligadas a história do nosso país, desenvolvendo também a oralidade que neste segmento educacional é muito importante. (SANTOS, 2014).
Portanto, esta declaração enfatiza os fatores culturais da capoeira como a musicalidade para a efetivação do movimento, e nesta fase a musicalidade junto aos movimentos lúdicos se tornam elementos essenciais transmitidos em forma de brincadeiras para as crianças da educação infantil.
(SILVA, 1993), destaca que a capoeira nas diferentes fases escolares pode transmitir valores de suma importância para a formação da cidadania. A Capoeira traz consigo a cultura afro-brasileira propagando em suas expressões corporais e manifestações como Samba de roda, Macululê, Puxada de rede, os legados da cultura negra deixada por seus ancestrais.

A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS DURANTE A INFÂNCIA
Segundo o autor LE BOULCH (2001) uma das principais qualidades que constitui o gesto, movimento e atitude da criança no período da escola maternal é a naturalidade e a originalidade. Por outro lado às revelações opostas tais como inibição, rigidez e falta de coordenação são amostras de dificuldade/carência que a criança apresenta para a construção e o preparo da própria personalidade.
Nesse processo a criança procura de forma proposital as situações e conhecimentos que por fim apresentam um caráter determinado. A partir daí ingressaremos nos aspectos da expressão e movimento, que a criança durante até os três anos, os interesses estão concentrados no mundo exterior em peculiar ao aspecto do movimento; que por sua vez oferece um jogo simbólico no qual se nota o valor da expressão do movimento, com isso a partir do processo de consciência esta expressão vem a deixar de ser espontâneo e original, pois a criança é apta de dar conta do efeito que esta causa em outras pessoas.
No que se refere à brincadeira, de acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil “[...] é uma imitação, transformada no plano das emoções e das ideias de uma realidade anteriormente vivenciada.” (BRASIL/RCNEI, 1998, p.27). Nesse caso, a criança quando brinca, repete condições vividas na conjuntura em que ela faz parte. Pois se diverte, amplia suas habilidades, internaliza regras e mostra sentimentos.
Brincar é uma das ferramentas fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar e participar por meio de gestos, sons e depois representar determinado papel na brincadeira faz com que ela amplie sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem melhorar determinadas capacidades importantes, tais como a atenção, imitação, memória, imaginação. Melhoram também outras capacidades de socialização, por meio da interação, emprego e experiência de regras e papéis sociais.(LOPES, 2006).
 (QUEIROZ, 2002), afirma que Vygostsky atribuiu importante papel do ato de brincar na constituição do pensamento infantil. Segundo ele, através da brincadeira o educando reproduz o discurso externo e o internaliza, construindo seu pensamento. "A brincadeira e a aprendizagem não podem ser consideradas como ações com objetivos distintos. O jogo e a brincadeira são por si só, uma situação de aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem a criança comportamento além dos habituais. Nos jogos e brincadeiras a criança age como se fosse maior que a realidade, é isto inegavelmente contribui de forma intensa e especial para o seu desenvolvimento.
Portanto, as semelhanças existentes entre a criança, o jogo e a educação tratam da seguinte maneira, na qual o jogo apresenta um grande valor para a educação e o desenvolvimento infantil, que por sua vez esses jogos podem ser qualificados de tradicionais, de caráter livre, no qual é assinalado pela fala infantil, por outro lado temos o jogo educativo este faz à introdução de conteúdos através do lúdico, isto é, contém ou proporciona uma atuação lúdica.
Segundo FRIEDMANN (1996), através dos jogos tradicionais, a criança aumenta seu acervo cultural, mostra-se com novas possibilidades de desenvolvimento e habilidades motoras, como: correr, pular, saltar e arrastar; o cognitivo provoca na percepção, memória, atenção, raciocínio, que faz com que a criança cresça na faculdade mental e no aprimoramento da aprendizagem, porque o jogo colabora para que a criança se controle ao expor suas emoções, deixando-as autoconfiantes na participação do mesmo; pois, sendo apta de aceitar qualquer consequência no caso de ganho ou perda do jogo.
Em relação ao contexto tecnológico, privilegia-se os brinquedos eletrônicos, como: vídeo-game, carros com controle remoto e computador, devido a esses objetos fazerem parte das novas tecnologias do brincar da criança, assim o celular, o computador já faz parte das novas tecnologias educacionais, sendo explorado como recurso didático metodológico no processo de aprendizagem infantil. Prediminam os brinquedos eletrônicos que são os criados pelas indústrias e que fazem parte de uma nova cultura, a cultura digital, atraindo esse novo público alvo que são as crianças, independente do poder financeiro, sócio-econômico, uma vez que estes encantos eletrônicos chamam mais atenção devido à divulgação da mídia. “Através do jogo, a criança fornece informações e o jogo pode ser útil para estimular o desenvolvimento integral da criança e trabalhar conteúdos curriculares”. (FRIEDMANN, 1996, p.17).
No entanto, é através das brincadeiras que as crianças passam e recebem informações, e que esses elementos são fornecidos através de palavras, sons e até mesmo com o próprio corpo ou com o ambiente que está inserido, e que ao mesmo tempo o jogo ajuda a despertar o desenvolvimento integral da criança.

 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através deste estudo concluo que a capoeira junto com suas expressões culturais que agregam valores educacionais, culturais, musicais, históricos e esportivos é de grande utilidade para as crianças que correspondem a Educação Infantil, por se tratar de uma modalidade capaz de transmitir todos os valores acima citados em forma de movimentos transformados de forma lúdica e expressiva. O trabalho com a Capoeira visa contribuir para efetivação do respeito às diferentes potencialidades do ser humano. Talvez o maior benefício esteja associado no envolvimento de uma prática que lida com os direitos individuais de participação, autonomia e auto-determinação em busca da melhoria da qualidade de vida. Tanto os benefícios físicos como os culturais são fundamentais para a formação do caráter do indivíduo que desde a infância vão adquirindo valores e gostos. E de acordo com Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil finalizo com sua clara afirmação “o movimento é um dos eixos temático necessário para o pleno desenvolvimento da cultura humana”.


REFERÊNCIAS
BRASIL, Presidência da República. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm . Acesso em 14 de outubro de 2012.
BRASIL, Ministério da Cultura. Capoeira é registrada como patrimônio imaterial brasileiro. Disponivel em: http://www.cultura.gov.br/site/2008/07/16/capoeira-eregistrada-como-patrimonio-imaterial-brasileiro/. Acesso em 14 de outubro de 2012.
CAPOEIRA, N. Pequeno Manual do Jogador de Capoeira. São Paulo: Ground, 1981.
FREITAS, Jorge Luiz de. Capoeira Infantil: A arte de brincar com o próprio corpo. Curitiba: Editora Progressiva, 2007- 2ª Edição.
FRIENDMANN, A. Brincar: crescer e aprender: O resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna,1996.
GOULART, L. F: O FILME: MESTRE BIMBA a Capoeira iluminada. 2007.
LE BOULCH. O Desenvolvimento Psicomotor do Nascimento até os 6 anos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001
LOPES, Vanessa Gomes. Linguagem do corpo e movimento. Curitiba: PR: FAEL, 2006.
QUEIROZ, Tânia Dias e MARTINS, João Luiz. Pedagogia Lúdica: Jogos e brincadeiras de A a Z. São Paulo,Rideel, 2002.
SANTOS, Antônio Carlos Ferreira dos. A Capoeira como prática do movimento na educação infantil. São Paulo: Itapeva, 2014.
SÉRGIO, A. R. S; AMAURI, B. O. Estruturação da capoeira como conteúdo da Educação Física Escolar no ensino fundamental e médio. Revista da Educação Física/UEM Maringá, v. 12, n. 2, p. 43-50, 2. sem. 2001.
SILVA, G. O. Capoeira do engenho à universidade. São Paulo: CEPEUSP, 1993.
Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998. Volume 3, pg. 15.
SOARES, Carlos Eugênio L. Negregada instituição: os capoeiras no Rio de Janeiro. Coleção Biblioteca Carioca, vol. 31. Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, 1994. 340p
TORRES, José Augusto Maciel; SANTOS,Carlos Alberto Conceição dos. Capoeira a Arte Marcial Brasileira. São Paulo; online, 2011




[1] Graduado em Educação Física pela Faculdade Fama  - Educação Física no IBPEX).

[2] Prof. Ms. Mauricio Pires de Araujo.

[3] BRASIL, Presidência da República. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm . Acesso em 14 de outubro de 2012.

[4] BRASIL, Presidência da República. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm . Acesso em 14 de outubro de 2012
[5] SÉRGIO, A. R. S; AMAURI, B. O. Estruturação da capoeira como conteúdo da Educação Física Escolar no ensino fundamental e médio. Revista da Educação Física/UEM Maringá, v. 12, n. 2, p. 43-50, 2. sem. 2001.
[6] Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e
do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998. Volume 3, pg. 15.






 [V1]Vale lembrar que a prsença do educador físico na educação infantil não é obrigatória

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