segunda-feira, 16 de maio de 2011

13 DE MAIO DE 1888 - O processo que nos levou a abolição da escravatura

O Brasil foi descoberto em 1500.A partir de 1516 começa a colonização européia no Brasil.
No início os índios eram usados como mão de obra escrava, mas essa pratica foi proibida pelo Marques de Pombal, por serem os índios considerados pouco aptos ao trabalho.
Começava assim no século XVI, com a produção canavieira, a escravidão dos negros no Brasil, pratica já comum na Europa.

Os Negros eram trazidos do continente Africano nos porões do navios, em condições desumanas de alimentação e higiene. O que muitas vezes causava a morte de parte da "Carga", os corpos eram jogados ao mar.
Tratados como mercadoria, os negros tinham valores diferentes de acordo com as condições de saúde e idade. Até o lugar de origem influenciava no preço a ser pago pelo escravo. Além disso, o dia-a dia dos escravos incluia de 14 a 16 horas de trabalhos forçados e sessões de castigos físicos. Vestiam trapos e se alimentavam no máximo duas vezes ao dia.
Dormiam em Senzalas, acorrentados e trancafiados, como forma de prevenir as fugas. Quando os escravos conseguiam driblar a vigilância dos feitores, fugiam para os Quilombos. Os Quilombolas muitas vezes atacavam as fazendas e se tornavam um perigo para os senhores e seus capatazes.
Por quase 300 anos essas praticas foram comuns e até consideradas normais.
Em 1850, com a Lei Eusébio de Queirós, foi extinto o tráfico negreiro.
Em 1871, foi declarada a Lei do ventre livre, que tornava livre os filhos de escravos nascidos a partir daquela data.
Em 1885, foi aprovada a Lei Saraiva-Cotegipe, também conhecida como Lei dos Sexagenários que alforriava os negros após os 60 anos.
Em 1886, o governo proíbe os castigos físicos aos escravos.
Em 13 de Maio de 1888, Princesa Isabel Assinou a Lei Áurea, que concedia a liberdade total a todos os escravos. A idéia de que a Princesa teria sido extremamente generosa em seu ato Abolicionista, vem sendo questionada por muitos historiadores, que dão como certo o fato de que as rebeliões que aconteciam por todo o país ameaçavam a ordem imperial e escravista. O que tornava a escravidão inviável do ponto de vista econômico e político.
Todas as injustiças cometidas durante séculos de escravidão, não tiveram compensação com a Lei Áurea, os negros desamparados, sem estudo e sem emprego passaram a viver a margem da sociedade. As mulheres negras continuavam a fazer serviços domésticos, com baixa remuneração. Devido a discriminação, os homens negros que disputavam o serviço pesado com outros imigrantes, não conseguiam trabalho.
Hoje 123 anos depois da assinatura da Lei Áurea, ainda encontramos discriminação. Porém é uma discriminação velada, em forma de piadas racistas e sem graça. O negro ainda precisa de cotas pra ver assegurado seu direito ao ensino superior e muitas vezes é comum escutarmos histórias de negros que chegam ao sucesso profissional e tem questionadas as suas capacidades. É muito triste que os homens ainda gostem de brincar de raça superior, tal qual fez Hitler matando milhares de Judeus no Holocausto.
Somos todos iguais perante Deus e o Estado. Façamos nossos direitos serem cumpridos.

fonte:
http://capoeiradetodamaneira.blogspot.com
http://estudeonline.net/revisao_detalhe.aspx?cod=23
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_%C3%81urea#A_Lei_.C3.81urea_perante_a_historiografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coloniza%C3%A7%C3%A3o_do_Brasil#O_in.C3.ADcio_da_coloniza.C3.A7.C3.A3o_europeia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escravid%C3%A3o

2 comentários:

Maíra Gomes disse...

Faltou você dizer a fonte né Passarinho?

Frann Freitas disse...

Resumindo: Há diversas ocorrências de escravatura sob diferentes formas ao longo da história, praticada por civilizações distintas. No geral, a forma mais primária de escravatura se deu na medida em que povos com interesses divergentes guerrearam, resultando em prisioneiros de guerra. Apesar de na Idade Antiga ter havido comércio de escravos, não era necessariamente esse o fim reservado a esse tipo de espólio de guerra. Alem disso, algumas culturas com um forte senso patriarcal reservavam à mulher uma hierarquia social semelhante ao do escravo, negando-lhe direitos básicos que constituiriam a noção de cidadão.
Realmente é muito triste saber que ainda existe "escravidão"...